PS está a "criar cortinas de fumo" para desviar atenções

O ministro da Economia, Álvaro Santos Pereira, acusou hoje o PS de tentar criar cortinas de fumo, porque o líder do partido e da bancada socialista são os elos mais fracos da oposição e não conseguem disciplinar o partido.
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"Não aceitamos que o Partido Socialista tenha de criar cortinas de fumo para disfarçar os seus próprios problemas. O Partido Socialista gosta de me acusar de ser o elo mais fraco do Governo ou de não ter peso político. Será que o Partido Socialista não está mais preocupado com um líder parlamentar e com um líder que são os elos mais fracos da oposição? Será que o Partido Socialista não está preocupado mais que o seu líder não tenha peso político a disciplinar a sua bancada? Será que o Partido Socialista quer criar cortinas de fumo para ofuscar as irresponsabilidades do passado e que levaram Portugal à assistência financeira?", questionou.

No final do debate de urgência convocado pelo PS para discutir a mudança de tutela do QREN -- Quadro de Referência Estratégico Nacional, o ministro da Economia e Emprego deixou muitas críticas ao maior partido da oposição e garantiu que o Governo está a trabalhar para corrigir erros dos socialistas.

"Nós estamos a desmantelar uma a uma as irresponsabilidades do PS dos últimos anos. É assim nas PPP, é assim no setor da energia, é assim no Setor Empresarial do Estado, é assim nos transportes, é assim nas novas oportunidades, e é isso que irrita o Partido Socialista, o PS não consegue ter voz", afirmou ainda Álvaro Santos Pereira.

O governante acusou mesmo o PS de "montar mais um número" porque os socialistas não têm ideias claras do que querem, e sublinhou que no seu entender o Governo está "a limpar Portugal de todo o mal que os senhores fizeram ao longo de seis anos de governação de uma irresponsabilidade atroz".

"Por este debate também se percebe a desorientação a que está votado o maior partido da oposição, aquele que mais responsabilidades tem nesta assembleia pelo estado do país, um partido sem rumo, sem líder, minado pelas capelinhas internas e pelos jogos de poder de bastidores. Em claro contraste, este Governo sabe muito bem o que está a fazer", disse o ministro.

Álvaro Santos Pereira terminou então a participação do Governo neste debate garantindo que não irá ceder "um milímetro na luta contra os interesses instalados" e "contra as rendas excessivas e contra os contratos que lesaram o Estado e o interesse público".

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